segunda-feira, 9 de maio de 2011

Amor relativo

O que de fato significa a palavra relatividade? Confesso que não sou expert em palavras das quais não costumo usar no meu dia a dia, mas essa palavra conheço o suficiente para este post.
Eu sempre sonhei em um dia simplesmente olhar um cara na rua e me apaixonar por ele a primeira vista, ficar louca por ele e ele por mim. Que pudessemos viver uma intensa paixão, que nos entregassemos um ao outro sem medo de nada, que fizessmos amor até o dia raiar, que brigassemos, mas que ele no mesmo instante me tomasse nos braços, disesse que eu estava sendo boba e que ele amava somente a mim e me desse um beijo expetacular, iguais de cinema, que pudessemos casar e ter filhos e mesmo depois de tantos anos a mesma paixão estivesse viva em nós dois. Mas nem tudo é assim.
Eu sou apaixonada por uma pessoa. Muito apaixonada. Namoro ele já tem um ano e ele disperta algo muito forte em mim. Porém ele não foi o cara da rua que eu sempre quis conhecer. Me apaixonei por ele muito tempo depois de ter começado a namora-lo, e ele sempre fora por mim, sempre me pôs na sua vida como prioridade e me sentia mal por isso. Hoje me vejo louca por ele, aprendi a amá-lo muito e isso me faz crer que o amor é relativo.
Relativo, pois ele esteve sempre perto de mim e nunca o havia percebido no meio daquelas outras pessoas; relativo, pois o amor que idealizei, mesmo não tendo acontecido comigo, não passa de um sonho e a minha reaalidade é tão bom quanto ou muito melhor do que a idealizada.
Eu o amo, tem tempo que não o digo isso, mas o amo. Muitas vezes não demonstro isso a ele, é o meu jeito, infelismente, mas eu o amo e isso o que importa, certo?

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