terça-feira, 10 de maio de 2011

O que é a vida?

Enquanto muitos vivem a viva pensando nas mesmas teorias utilizadas no barroco de "carpe diem", onde posso fazer tudo aquilo que quero, que tenho vontade, sendo que muitas vezes, muitas nao, praticamente todas as vezes eu nao faço o que quero e sim aquilo que querem que eu faça! Quem realmente estou sendo? Estou sendo egocêntrico? Estou pensando no meu bem? Estou pensando nos prazeres da minha carne? Ou estou pensando no que vem pela frente?
O que vem pela frente pra voce? É mais um dia de aula ou de trabalho? Mais um dia em que vou acordar cedo e preparar o café do meu esposo, ou comprar o pão fresquinho pros meus filhos? Mais um dia que a rotina saberá o que fazer, porque já se tornou tao normal que nem faço mais o que costumo fazer, já o faço ligado ao botão automático.
O que vem pela frente pra mim? Ah, o que vem pela frente pra MIM? Eu, mera mortal da qual sofro dos mesmos problemas que tu. Sigo uma rotina, mas dentro dessa rotina eu procuro fazer algo novo, algo que nao satisfaça os prazeres da minha carna pecadora e sim da minha alma sedenta. Procuro através dos dias metódicos em que levo, fugir de mim mesma através dos defeitos e manias que me acercam. Procuro procurar aquilo que nao sao todos que conseguem alcançar... Procuro a salvação eterna.
Aqueles que crêem no que eu creio entendem quando eu digo disso, apesar de nao levar o texto para isso, eu quero finaliza-lo deste modo, desejando a mim e a todos que nesse mundo vivem uma paz eterna que só será possível quando largarem tudo o que fazem, abandonarem a rotina que os persegue e mudar a vida de alguém, com um bom dia? Com um abraço? Com um eu te amo? Na hora certa voce saberá.














segunda-feira, 9 de maio de 2011

Amor relativo

O que de fato significa a palavra relatividade? Confesso que não sou expert em palavras das quais não costumo usar no meu dia a dia, mas essa palavra conheço o suficiente para este post.
Eu sempre sonhei em um dia simplesmente olhar um cara na rua e me apaixonar por ele a primeira vista, ficar louca por ele e ele por mim. Que pudessemos viver uma intensa paixão, que nos entregassemos um ao outro sem medo de nada, que fizessmos amor até o dia raiar, que brigassemos, mas que ele no mesmo instante me tomasse nos braços, disesse que eu estava sendo boba e que ele amava somente a mim e me desse um beijo expetacular, iguais de cinema, que pudessemos casar e ter filhos e mesmo depois de tantos anos a mesma paixão estivesse viva em nós dois. Mas nem tudo é assim.
Eu sou apaixonada por uma pessoa. Muito apaixonada. Namoro ele já tem um ano e ele disperta algo muito forte em mim. Porém ele não foi o cara da rua que eu sempre quis conhecer. Me apaixonei por ele muito tempo depois de ter começado a namora-lo, e ele sempre fora por mim, sempre me pôs na sua vida como prioridade e me sentia mal por isso. Hoje me vejo louca por ele, aprendi a amá-lo muito e isso me faz crer que o amor é relativo.
Relativo, pois ele esteve sempre perto de mim e nunca o havia percebido no meio daquelas outras pessoas; relativo, pois o amor que idealizei, mesmo não tendo acontecido comigo, não passa de um sonho e a minha reaalidade é tão bom quanto ou muito melhor do que a idealizada.
Eu o amo, tem tempo que não o digo isso, mas o amo. Muitas vezes não demonstro isso a ele, é o meu jeito, infelismente, mas eu o amo e isso o que importa, certo?